Tudo são veias em salto
Que recobrem o corpo
Ácido Alinho
Tudo são vidros esticados
Rasgados no golpe
Estilhaços de gente.
Essas são fases verdades
Acidentes em mim
Rouquidão urbana
Versos Semáforos.
Nada recolhe a forma.
Tombou a escada
Abusou o poder
Nada é caos que te molda.
Colosso em passos
Engendrou nossa festa
(Soca o espelho
Estrangula
Fecha o teu ser
Abre o que é).
Nossas histórias.
Urbanas veredas
Cá calço no ventre
Solidão ocidente
(Mera)
Rasteja por dentro,
Sorve.
Morte aparente
Não respeita
Não respira
Cala ao calar o poema.
Cala ao calar o poema?
Grita.
No final, meu amigo,
Tudo são seixos em salto
Glote rasgada
Óbito em cor
Marginal parada.