Biografia da Autora

Camila Passatuto nasceu em 1988, na cidade de São Paulo. Autora dos livros "Nequice: Lapso na Função Supressora" (Editora Penalux, 2018) e "TW: Para ler com a cabeça entre o poste e a calçada" (Editora Penalux, 2017).

Editora do projeto editorial O Último Leitor Morreu (conheça o projeto e as publicações). Escreve desde os 11 anos e começou a atuar nos meios digitais, com blogs de poesias e participações em diversas revistas e projetos literários, em 2007.

Contato: camila.passatuto@gmail.com


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Na caixinha de sapato.

Hoje acordei alguém
Não importa quem
Eu sei que olho abriu.

Saiu daqui, da alma,
Foi no grito que rugiu.
Libertei alguém
Talvez eu, você... Ninguém.

Uma fêmea no canto
Disse, sem medo,
Que no meu peito
Havia padrões fuleiros.

Hoje eu acordei
Não me preocupei
Liberdade é isso
Eu não resmunguei. (ei ei ei)

Estamos sós
É madrugada
Não há dinheiro
Nem os tais padrões mandingueiros.

Voa quitanda
Sabores poluídos
Lambe
Pode-se entulho.

Rompe que é
Não mais, é.
Largue-me
Solte-a.

Hoje reviro alguém
Que não (re) passou.
Juventude nova (nossa),
Liberdade aprende.

E finda poesia,
Interpreta como leve.
E hoje acordei mais urbano,
Mais fuleiro... mais alegre!

By Camila Passatuto

2 comentários:

Letícia Losekann Coelho disse...

Tem dias que a gente parece se cansar do que é e acorda diferente. Para experimentação ou pura brincadeira de vida.
Adorei o poema, menina!
Beijos

Janaína ferraz disse...

Me encontro em algumas de suas palavras. Encontrei seu blog por acaso e gostei muito ! Estou seguindo (:

Se possível, dá uma olhadinha no meu também www.misturadinamica.blogspot.com , você será muito bem vida ! Bjs